Aconteceu no dia 09 de julho uma reunião com os representantes de turmas de 3ª a8ª séries e a Orientadora Educacional Vilma Maria, em que foi abordado alguns aspec tos sobre a Inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais. Para isso assistiram ao clip da música" O Campeão" de Chitãozinho e Xororó que apresenta atletas com deficiências participando de uma olimpíada. Logo após foi apresentado em transparência o percurso histórico da deficiência: da segregação à inclusão.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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Em homenagem a Mario de Andrade e Manuel Bandeira,
26/10/2006 às 08:10
Política é cidadania
“Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil” (Mário de Andrade, em carta a Manuel Bandeira)
A solução da atual crise exige uma nova cidadania. Por isso não podemos abdicar da intervenção cívica e do nosso papel na sociedade. Mas será que podemos ignorar a relação direta entre política e cidadania? Defender a rejeição à política e valorizar a cidadania, como se fossem termos diversos? Sendo que há, até, um elo de natureza semântica entre as duas palavras.
É bom lembrar que a noção de “política” está apoiada no vocábulo grego, “polis” (cidade) e “cidadania” se baseia em um vocábulo latino correspondente, “civitatem”. Embora a origem etimológica seja diferente, os dois termos propõem que se pense na ação da vida em sociedade (ou seja, em cidade). E isso significa que não é possível separar os conceitos.
Comecemos a nossa análise pela área da educação, onde é corrente encontramos discursos, planos pedagógicos e governamentais que abordam a cidadania como se ela fosse uma dimensão superior à política. Diz-se muito que a tarefa da escola é a promoção da “cidadania”, sem interferência da “política”. Só? Não se cita o conceito de “política”, como se ele fosse estranho ao trabalho educacional; assim, pretende-se dar à “cidadania” um ar de idéia nobre, honesta, de valor positivo. Enquanto a “política”, nesta ótica, é sinônimo de sujeira, patifaria, corrupção. Ora cabe à educação informar e formar jovens. Não é alienando dos fundamentos que se chega lá!
Ambas as ações se irmanam. É preciso opormo-nos à sistemática omissão do termo “política” no espaço educacional! Tendemos a rejeitá-lo como se ele pertencesse a uma área menos decente que a “cidadania”. Não se deve temer a identidade dos conceitos, pois só assim se constrói a “cidadania”, que em termos “políticos” significa igualdade social e dignidade coletiva.
Temos compromissos com a comunidade. As ações que mobilizam os jovens para uma cidadania consciente são o caminho! Brevemente, ocorre em São Paulo o VI Colóquio Internacional de Direitos Humanos, que visa capacitar jovens ativistas em Direitos Humanos (www.consciencia.net/). Entretanto, em Angola realiza-se o IX Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais (www.ces.uc.pt/misc/IX_CONGRESSO_LUSO-AFRO-BRASILEIRO.pdf ) que reúne cientistas dos países de língua portuguesa. Política é cidadania. Abram-se mais espaços para este debate.
Margarida Silva e Castro é engenheira agrônoma e membro do Elos Clube
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